Essa disfunção é caracterizada pela dificuldade para atingir ou manter excitação sexual, a qual pode se expressar através da falta de excitação subjetiva, genital (secura vaginal) ou através de outras manifestações somáticas.
Quanto as causas de falta de excitação podemos incluir as causas físicas (dispareunia e atrofia genital climatérica) e as emocionais/comportamentais (conflitos com o(a) parceiro(a), falta de estímulos erógenos e eróticos antes e durante a relação, falta de “foco” na relação sexual, conflitos morais relacionados ao prazer e a relação sexual, etc..).
O manejo adequado da falta de excitação feminina* é fundamental para que não haja evolução para outros problemas, sejam eles físicos (cistites e vaginites pós-coitais, vaginismo secundário) ou comportamentais (desejo sexual hipoativo, aversão/fobia a penetração vaginal).
Assim como em diversas outras disfunções sexuais femininas, a investigação inicial inclui consulta com o Ginecologista, o qual irá firmar o diagnóstico e poderá tratar a dispareunia quando presente ou avaliar terapia estrogênica tópica quando oportuna. Após o diagnóstico firmado e tratadas as possíveis causas orgânicas, está indicado o tratamento com terapia sexual ou psicoterapia.
* Tal condicao é passivel de ser observada em qualquer pessoa com vagina que seja ativa sexualmente.