Define-se ejaculação precoce (E.P) como incapacidade de retardar a orgasmo em todas ou quase todas as atividades sexuais (com ou sem penetração), sempre acompanhadas de consequências pessoais negativas, de ansiedade, frustração ou até mesmo evasivas em relação a intimidade sexual. Entre os distúrbios da ejaculação, o que inclui a ejaculação precoce e ejaculação retardada, a primeira é a mais comum e é também extremamente prevalente na população brasileira. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, um em cada quatro brasileiros sofre com essa condição.
Algumas pessoas apresentam essa disfunção precocemente, logo no início da vida sexual, e outros podem desenvolve-la mais tardiamente, no entanto, em ambos os casos quase sempre há um componente de ansiedade relacionado ao surgimento ou a manutenção dessa disfunção (assim como em outras condições: disfunção erétil, ejaculação retardada).
Como ocorre também na disfunção erétil e na ejaculação retardada, os relacionamentos onde a E.P está presente podem passar por um grande comprometimento de sua qualidade, não só no que tange a vida sexual. Quando não há intimidade ou possibilidade de diálogo, a disfunção sexual torna-se gradativamente mais importante, muitas vezes saindo do quarto vindo a interferir em outros âmbitos da esfera relacional.
É fundamental que o Urologista seja sempre consultado visando um correto diagnóstico e orientação terapêutica adequada, o que pode incluir medicações e/ou técnicas/exercícios para otimizar o controle da ejaculação.